junho 29, 2010

O principezinho


"Só se vê com o coração. O Essencial é invisível aos olhos"

junho 02, 2010

É oficial, eu odeio a vuvuzela, ODEIO!!!!!

Cada vez que um pai compra aquilo para uma criancinha, que irá sair da Galp a soprar naquilo, eu morro mais um bocadinho. Vou fazer um boicote e não vou mais por gasoleo em Galp nenhuma, porque sim!

E quando estou tranquila em casa e começo a ouvir um ruído de fundo, e eis que é uma vuvuzela... Apetece-me matar a criatura que o toca.

fevereiro 25, 2010




As pessoas que passam na nossa vida deixam sempre marcas. Voltou a Portugal um antigo, aliás muito antigo, amiguinho de infância que não vejo há muitos, muitos anos. Obviamente que me lembro dele de vez em quando em conversas com outra amiga, mas agora que ele chegou deu-me uma grande vontade de estar com ele novamente. Lembro-me agora de uma panóplia de brincadeiras, na sua grande maioria muito totós, que faziamos. De situações como as dos primeiros namorados, de ele passar as "mensagens" porque ele fazia parte do grupo dos rapazes e era mais fácil. De ele me confidenciar quem é que me achava bonita ou não, portanto o nosso (das raparigas) agente infiltrado. Claro que os rapazes também se serviam da capacidade dele de estar em ambos os grupos, mas eu acho que a fidelidade dele era a nós, raparigas.


É giro como eramos todos tão inocentes, embora nos achassemos já muito crescidos. É bom recordar e vai ser bom estar com ele novamente, ver como estamos diferentes, relembrar velhos tempos. Há pessoas das quais não guardamos saudades com tanto carinho, mas não sei se foi por ser muito inesperada a partida dele (foi com os pais para os EUA), mas ficou sempre a saudade daqueles dois amigos (ele e a irmã) como uma amizade que ainda teria muitos episódios e foi cortada a meio. Lembro-me da noite em ue se vieram despedir, e de perguntarmos quando poderiam voltar para passar o verão connosco e eles não saberem responder.


E portanto amanhã vou voltar a Torres e estar novamente com ele.

fevereiro 24, 2010

life changes everyday


É mesmo verdade que a vida muda de dia para dia, ainda ontem estavas em baixo a precisar de atenção e hoje estás cheia de confiança, por cima, a viver de novo com toda a força.

Acredita no que te digo, as mudanças da vida nem sempre são negativas, às vezes, são "ele" a escrever direito por linhas tortas. Custa sempre ser aquele que não deu o primeiro passo, mas depois voltamos a abrir os olhos percebemos que está tudo bem, estamos intactas, vivas, com os que gostamos e que o mundo não se compadece com os derrotados. Assim voltaste a sorrir, a ter vontade de provar tudo a que tens direito.

Sabes que te adoro e que sei que mereces tudo de bom. Esquece o mau, passa uma borracha, de forma a não ficarem mágoas desnecessárias, foi uma história muito bonita que terminou. Podia ter um final mais digno, mas as coisas nem sempre são o que esperamos. Agora vive tudo, para que um dia não te arrependas do que deixaste de conhecer, arrisca, até que um dia vais olhar para trás com o carinho que só a distância pode trazer.

Cá estamos para mais mil aventuras, muitas conversas, muitos risos ... a criar mais memórias para mais tarde comentarmos com umas belas pipocas "picantes" :) Temos defeitos, talvez até muitos serão os mesmos, como fomos "acusadas", mas como te disse no outro dia, muita gente daria um dedinho...

fevereiro 23, 2010

my feeling


Tirei o dia de folga, porque me sinto esquisita cansada e com a cabeça cheia do mesmo assunto de sempre. Está a saber muito bem, o frio lá fora, a chuva, o tempo insuportável e eu aqui na minha casinha linda, protegida, no quentinho com a preciosa companhia do mushu. A música que eu gosto a tocar, um chá bem quente, a televisão que fala sem que eu a oiça. O ambiente ideal para o meu estado de espiríto.
O meu namorado nunca me incentivou a escrever nada num blogue, porque é demasiada carga pessoal aberta ao desconhecido e pior, ao conhecido, porque há pessoas que sabem quem somos, podemos dizer algo que não queremos que se saiba... etc.
Deixei de escrever, talvez porque o que me passa pela cabeça são apenas imagens difusas de uma dor da ausencia de alguém que não voltará. E como isso me invade o dia-a-dia, sempre que escrevo, mesmo que não queira quero tocar no assunto, saí tudo como se fosse uma torneira avariada, na tentativa de sair cá para fora e tornar-se menos pesado dentro de mim. Talvez por isso, por saber que de um blog as pessoas esperam vidas super interessantes, cheias de glamour, comentários sobre moda (muito na moda agora), que eu diga que sou viciada numa marca qualquer e compro produtos todos os dias dessa marca.... deixei de escrever, pareceu-me oco, sem sentido, fora de questão. E foi exactamente o meu namorado, que disse que sentia falta de visitar o meu blog (coisa quase rara :)) e ver alguma coisa de novo neste cantinho.
Assim cá estou eu, de novo, com tanto para dizer e no entanto, sem saber o que devo escrever.